O proletariado sempre será O Cabra Marcado Para Morrer

“Senhor de engenho não morre, administrador não morre, só quem morre é camponês”

Essa frase é retirada de um fragmento do filme, onde os próprios camponeses encenam a voz do latifundiário. No ano de 1962, precisamente no dia 02 de abril, a morte de um líder sindical marcou drasticamente a história, foi perante a desgraça de um ser humano ceifado que lírios nasceram, como diz o poeta Mano Brown “até no lixão nasce flor”, foi nesse lixão de sangues e mortes comandados pelos latifundiários, que uma flor nos deu o ar da graça, Eduardo Coutinho. Um momento que não ficou resumidamente pelo sangue de João Pedro Teixeira, transcendeu isso e mudou todas as vidas daqueles poucos camponeses que sobreviveram, a carreira de Coutinho e o próprio Cinema mundial.Continuar lendo “O proletariado sempre será O Cabra Marcado Para Morrer”

O Brasil atual em O Pagador de Promessas

Em 1962 Anselmo Duarte entraria para história conquistando Cannes e o mundo com a sua obra, era O pagador de promessas, era o Brasil pelo mundo. Foi uma adaptação da peça de Dias Gomes, escrita em 1960. O maior filme do diretor conquistou o palma de ouro em Cannes, o único brasileiro até hoje a conseguir esse feito, além de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, participando de outros prêmios por esse nosso Brasil e mundo a fora. Continuar lendo “O Brasil atual em O Pagador de Promessas”

Os primeiros passos do Cinema – 1895 a 1920.

Filmes são um mundo de fragmentos”. Frase de um dos maiores cineastas, o francês Jean-Luc Godard, conhecido pelos filmes: Alphaville (1965), O demônio das onze horas (1965), Viver a vida (1962), Week-End à francesa (1967), entre outros, nos traz à tona a complexidade do Cinema, os fragmentos que um filme pode ter, suas camadas e nuances que podem expor ao espectador. Visão de um cineasta que participava do movimento Francês Nouvelle Vague, características totalmente diferentes dos primeiros períodos do cinema, desses fragmentos artísticos. (COSTA, 2006, p. 223).Continuar lendo “Os primeiros passos do Cinema – 1895 a 1920.”