“Senhor de engenho não morre, administrador não morre, só quem morre é camponês”
Essa frase é retirada de um fragmento do filme, onde os próprios camponeses encenam a voz do latifundiário. No ano de 1962, precisamente no dia 02 de abril, a morte de um líder sindical marcou drasticamente a história, foi perante a desgraça de um ser humano ceifado que lírios nasceram, como diz o poeta Mano Brown “até no lixão nasce flor”, foi nesse lixão de sangues e mortes comandados pelos latifundiários, que uma flor nos deu o ar da graça, Eduardo Coutinho. Um momento que não ficou resumidamente pelo sangue de João Pedro Teixeira, transcendeu isso e mudou todas as vidas daqueles poucos camponeses que sobreviveram, a carreira de Coutinho e o próprio Cinema mundial.Continuar lendo “O proletariado sempre será O Cabra Marcado Para Morrer”